Circuito Histórico de Corridas






CORRIDA DE RUA E REPRESENTAÇÃO SOCIAL


a) Liberdade: A corrida de rua é representada como um esporte fortemente atrelado à ideia de liberdade e distante do conceito de obrigação, e dá-se de maneira espontânea e motivada pelo simples prazer de praticar; 

b) Fuga do cotidiano: A corrida de rua figura como uma ferramenta que possibilita a fuga das obrigações cotidianas. A lógica de seu funcionamento se aproxima de um mundo que se opõe à vida real, um mundo “maravilhoso” e lúdico; 

c) Sentimento de inclusão: Através de um discurso agregador, a corrida é destacada como um esporte “para todos”, um esporte que acolhe os diferentes tipos de atleta e suas condições físicas, pode-se praticá-lo sendo um atleta profissional ou amador. O esporte também figura como acolhedor nas questões de gênero, não havendo distinção entre homens e mulheres para sua execução; 

d) Facilidade: A corrida de rua é retratada como o próprio nome sugere, como um esporte tipicamente urbano. A facilidade para sua prática se dá, portanto, pelo fato de a maioria das pessoas se instalarem atualmente nestes centros. Outro fator facilitador é a independência de um local específico para sua prática (quadra, estádio, ginásio): é possível praticá-lo em qualquer espaço urbano mais próximo (rua, parque, avenida) e também a qualquer horário do dia, adequando-se dessa maneira ao ritmo da sociedade moderna.

O projeto Circuito Histórico de Corridas, visa auxiliar as políticas de desenvolvimento econômico na atualidade, nas escalas locais e regionais. As articulações entre municípios, ao formarem regiões, podem trazer benefícios socioeconômicos mais fortes do que se trabalhassem isoladamente. Um dos setores que apresenta uma das maiores taxas de crescimento nos últimos anos é o TURISMO CULTURAL, tradicional e o TURISMO ESPORTIVO, onde o corredor escolhe uma prova para participar e dá preferência para eventos em cidades turísticas, tanto em âmbito regional, estadual, nacional, quanto internacional. O turismo sustentável, tradicionalmente, tem a capacidade de aglutinar diferentes interesses complementares de diversos seguimentos produtivos. Além da importância crescente como gerador de renda, esse setor da economia tem se mostrado fundamental, também, em projetos de valorização do meio ambiente, conciliando geração de renda e preservação.

Quando nos referimos a Bagé, temos uma cidade que completará 210 anos agora no dia 17 de julho, e que possui imenso patrimônio cultura histórico material e imaterial.
 
Cidade da Igreja Matriz de São Sebastião, Praça da Matriz, da Casa Rosa, dos Cerros de Bagé, da Panela do Candal, do Passo do Onze, do Parque Visconde Ribeiro de Magalhães, do artesanato Horvath, , Vila de Santa Thereza, Quartel de Artilharia, Forno das caieiras, Grêmio Esportivo Bagé, Guarany Futebol Clube, Sociedade de Beneficência Portuguesa, Antiga Residência do Dr. Mário Araújo...etc. São inúmeros os pontos turísticos e monumentos históricos da nossa cidade, que podem ser contemplados com uma boa caminhada ou uma corrida, podendo usar seus endereços como "rota turística  e esportiva".


Referência: José Carlos Marques*, Mikael Corrêa dos Santos Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista, Bauru, SP, Brasil.
Inventário Cultural de Bagé, Um passeio pela História, 2ª edição, Elizabeth Macedo de Fagundes.
Desenvolvimento local e regional, Clóvis Ultramari e Fábio Duarte.

Link de Museus:

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