Cadeia Civil em Bagé
Cadeia civil, atual mercado público municipal
Até 1830, a pequena povoação de Bagé não tinha cadeia civil, e só em 1832 foi adquirido, para servir de prisão, o velho prédio situado na Avenida Sete de Setembro, entre as Ruas Conde de Porto Alegre e João Manoel. O prédio pertencia ao capitão Ricardo de Melo Albuquerque e foi vendido à Municipalidade por 3.000$000 réis, efetuando-se reformas para adequá-lo à cadeia, com ajuda da população .
O artigo 3º do primeiro registro da câmara de vereadores - 1847 diz: os habitantes de município, coadjuvados pela respectiva câmara, são obrigados construir, às suas custas e sem auxílio dos cofres provinciais, a casa da câmara e a cadeia.
Nos livros das décimas do município, no ano de 1893, há uma referência da Cadeia Velha na Rua Sete de Setembro, nº 36 numeração antiga da quadra entre a Rua Conde de Porto Alegre e João Manoel, provavelmente onde seria o “atual”(este livro é de 2012) prédio do restaurante Velho Capitão. Por diversas vezes, o governo da província mandou levantar plantas para edificação de uma nova cadeia, mas ficaram só no projeto. (Jorge Reis) Em 1900, quando ficou pronto o prédio da intendência, nele começou a funcionar a nova cadeia. Mais tarde, por necessidade de mais espaço, mudou-se para a Praça Duque de Caxias no local do atual mercado público municipal. Atualmente temos um presídio regional com sede em Bagé.
(Inventário Cultural de Bagé, Elizabeth Macedo de Fagundes, segunda edição).
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